Elizabeth foi condenada no processo que julgava as bruxas de Salem, mas se livrou da pena de morte
Elizabeth Johnson Jr. foi inocentada na última quinta-feira, 28, 329 anos depois de ser condenada por bruxaria. Durante os julgamentos das bruxas de Salem, ela teria confessado a prática da bruxaria e era, até então, a única pessoa condenada nos julgamentos que ainda não tinha sido absolvida.
A jovem tinha 22 anos quando foi acusada e é possível que tivesse uma deficiência mental, além de nunca ter se casado nem tido filhos, o que, na época, podia converter uma mulher em alvo durante os julgamentos, segundo a professora do colégio North Andover, Carrie LaPierre.
Elizabeth foi condenada num ato que foi incluído posteriormente em um orçamento estadual de US$ 53 bilhões, assinado por Charlie Baker, governador. Na época do julgamento, o governador de Massachusetts concedeu um indulto a Johnson, a livrando da pena de morte.
A mulher então morreu aos 77 anos de idade, em 1747, porém, ela morreu sem descendentes conhecidos que pudessem tentar limpar seu nome.
A absolvição da mulher foi resultado de um lobby realizado ao longo de três anos por uma professora de educação cívica e sua turma da oitava série, além de receber apoio de uma senadora estadual que a auxiliou a defender a causa, segundo informações da Folha de São Paulo.
"Foi um projeto tão importante", disse ela. "Os alunos e eu a chamamos E.J.J. Ela passou a fazer parte de nosso mundo, de certo modo”, contou a professora.
Segundo alguns historiadores, os esforços para absolver pessoas condenadas por bruxaria não incluíram a então jovem e a omissão do caso dela pode ter acontecido devido a uma confusão administrativa. A mãe de Elizabeth tinha o mesmo nome e também fora condenada no passado, mas já tinha sido absolvida.
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