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Notícias / Primeira Guerra Mundial

139 memoriais da Primeira Guerra Mundial são reconhecidos como Patrimônio Mundial

A decisão foi divulgada nesta quarta-feira, 20, por um comitê da Unesco

Redação Publicado em 20/09/2023, às 14h31

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Imagem ilustrativa de um cemitério - Reprodução/Pixabay/bernswaelz
Imagem ilustrativa de um cemitério - Reprodução/Pixabay/bernswaelz

Nesta quarta-feira, 20, cerca de 130 memoriais e cemitérios em homenagem aos soldados finados durante a Primeira Guerra Mundial foram inseridos na lista de Patrimônio Mundial da Unesco, agência especializada das Nações Unidas.

Os 139 sítios estão localizados em Flandres e Valônia, regiões belgas, e no norte e nordeste da França, conforme repercutido pela Folha de Pernambuco. É importante relembrar que a Primeira Grande Guerra, que se estendeu de 1912 a 1918, acarretou 10 milhões de mortos de 130 países, segundo estimativas do Ministério da Cultura da França.

A Unesco esclareceu que a determinação inclui “desde grandes necrópoles, que abrigam restos mortais de dezenas de milhares de soldados de várias nacionalidades, até pequenos e simples cemitérios e memoriais isolados”.

Reconhecimento

Este apontamento é o último de uma sequência de espaços memoriais reconhecidos nesta semana pela Unesco, como foi o caso do antigo colégio naval, ESMA, em Buenos Aires, onde milhares de pessoas sofreram torturas no decorrer da ditadura militar argentina

Até agora, o comitê responsável havia se distanciado de locais como esses, em razão dos significados políticos que podem ser atribuídos a monumentos de guerras e assassinatos coletivos.