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Coronavírus / São Paulo

Cidade de São Paulo bate recorde de enterros no final de semana

Pela primeira vez desde o início da pandemia, o município registrou mais de 300 sepultamentos no último domingo, 21

Pamela Malva Publicado em 23/03/2021, às 16h30 - Atualizado às 16h30

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Imagem meramente ilustrativa de maca em hospital - Getty Images
Imagem meramente ilustrativa de maca em hospital - Getty Images

Com o número de mortes causadas pelo Coronavírus crescendo a cada dia, as cidades estão encontrando dificuldades para sepultar tantas pessoas. No último domingo, 21, por exemplo, o município de São Paulo bateu o recorde de enterros, segundo a CNN.

No total, apenas naquele dia, foram 373 pessoas enterradas. Dessa forma, para lidar com a grande quantidade de sepultamentos, o número de funcionários nos cemitérios da cidade saltou de 173 sepultadores no início da pandemia para 358 nesta semana.

Em entrevista à CNN, os funcionários do cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina, confirmaram o alto número de enterros. Segundo os sepultadores, foram realizados cerca de 80 enterros por dia durante toda a semana passada.

Ainda de acordo com os responsáveis pelos enterros, grande parte das pessoas sepultadas nos últimos dias morreram em decorrência da Covid-19. Em casos de outras fatalidades, os velórios devem durar apenas uma hora, com só 10 convidados.

Segundo a CNN, em janeiro deste ano, a cidade de São Paulo registrou 6.677 sepultamentos, sendo que, no mesmo período do ano passado, o número chegava aos 5.694. Tal crescimento também foi verificado em fevereiro, já que, em 2020, o número de enterros chegou aos 5.189 e, em 2021, foram 5.962 velórios.

Sobre a Covid-19

De acordo com as últimas informações divulgadas pelos órgãos de saúde, atualmente, o Brasil registra 12.047.526 de pessoas infectadas, e as mortes em decorrência da doença já chegam em 295.425 no país.  

Em 1º de dezembro de 2019, o primeiro paciente apresentava sintomas do novo coronavírus em Wuhan, epicentro da doença na China, apontou um estudo publicado na revista científica The Lancet em fevereiro deste ano.  

De lá pra cá, a doença já infectou 123 milhões de pessoas ao redor do mundo, totalizando mais de 2,7milhões de mortes.