Alguns nomes da indústria ficaram marcados não somente pelo trabalho em frente às câmeras, bem como polêmicas absurdas
Redação Publicado em 30/08/2020, às 09h00
Não é novidade que a indústria cinematográfica é dona das histórias mais curiosas e escabrosas da história do entretenimento. São diversos os escândalos e crises que marcaram época no paraíso dos filmes. Alguns deles, com certeza, ainda são alvos de polêmica.
Conheça alguns dos maiores escândalos da história de Hollywood.
1. Alfred Hitchcock
Um dos maiores cineastas de todos os tempos não escapou de críticas quanto ao seu trabalho, especialmente pelo modo como tratava toda a equipe, mas principalmente os atores. As atrizes, claro, eram geralmente quem mais sofriam nas mãos de Alfred. De acordo com Tippi Hedren, protagonista do filme Os Pássaros (1963), o diretor era obcecado por ela, e vivia fazendo propostas indecentes nos bastidores do longa.
Ele tentava ditar o que ela poderia comer ou vestir, e sempre se insinuava sexualmente para cima de Tippi, que sempre recusou de maneira educada, temendo que a influência de Hitchcock pudesse ser usada contra ela. Depois de tentar romper contrato que tinha com o diretor, ela não conseguiu mais papéis em outros filmes por um tempo. Na década de 80 — pouco depois da morte do diretor — revelou todo trauma que viveu através de uma obra.
2. Woody Allen
Um dos mais aclamados diretores do cinema contemporâneo, Woody Allen teve uma intimidade, no mínimo, perturbadora revelada. Em 1992, ele se separou da mulher, Mia Farrow, quando ela encontrou fotos eróticas da filha adotiva de Farrow, Soon-Yi Previn. A moça, de 19 anos na época, havia começado a se relacionar com Allen quando tinha apenas 13 anos.
Conversando com psiquiatras responsáveis por investigações, foi constatado que a garota, no entanto, não tinha sinais de abusos. Allen foi inocentado, mas teve qualquer guarda sobre a menina retirada, além de uma restrição de distância.
3. Natalie Wood
Uma das artistas mais promissoras de Hollywood em sua época, Wood participou de Amor, Sublime Amor e Rebelde. Todavia, simplesmente desapareceu após sair para passear de barco nos anos 80. Casada com o ator Robert Wagner, o casal tirou um dia de folga na presença do amigo Christopher Walken, também ator. Na manhã seguinte do passeio, Natalie foi encontrada morta na água, perto de um bote salva vidas.
Na época, a morte foi considerada acidental, porém em 2011, o capitão do barco veio à público dizer que mentiu em seu primeiro depoimento, afirmando ter escutado uma briga feia entre Natalie e Robert, reabrindo a investigação do caso.
Na necropsia, foram revelados hematomas e marcas de arranhões por todo o corpo. Os atores não foram responsabilizados e a morte permanece um mistério. Assim, o documento acrescentou que Wood morreu por afogamento “e outros fatores não determinados”.
4. Errol Flynn
Apesar de ser um considerado um dos maiores astros nos anos 40, e um verdadeiro galã das telonas, Errol Flynn foi acusado de ter estuprado duas garotas separadamente de 17 anos em 1942. Um dos crimes teria acontecido na mansão de um amigo dele, enquanto um outro em um iate. O caso foi levado para a justiça, e mesmo depois de substanciais provas a favor das meninas, Flynn foi inocentado.
Apesar disso, perdeu o posto de mocinho, e sua imagem passou a cair gradativamente, embora a fama nunca tenha o deixado, continuando como um dos mais bem pagos e notórios atores. Depois de morrer, outros casos de pedofilia surgiram, como o de uma menina de 15 anos, que foi estuprada pelo ator.
5. Joan Crawford
Crawford foi uma das atrizes mais longevas da indústria americana e até mesmo ganhou o Oscar de melhor atriz pelo filme Alma em Suplício, no entanto, a carreira brilhante hoje em dia é sempre acompanhada da perturbadora vida íntima da mulher. Um ano após a sua morte, em 1978, a filha adotiva de Joan, Christina Crawford, publicou um livro, chamado Mamãezinha Querida, que revelava o estilo de vida terrível ao qual era obrigada a passar.
Além de alcoólatra, Crawford maltratava suas crianças. As denúncias dividiram a opinião pública, e principalmente das pessoas próximas a Joan, enquanto amigos e os outros filhos da mulher a defendiam. Artistas como Betty Hutton — próxima a ela — confirmava os maus tratos.
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