Nova temporada de 'The Crown' mostra que o homem que se tornaria sogro de Diana Spencer restaurou a mansão do duque de Windsor
Redação Publicado em 14/11/2022, às 15h20 - Atualizado às 19h41
Após muita espera, a nova temporada de The Crown foi disponibilizada na Netflix. Misturando o real e ficção ao reproduzir momentos que marcaram a saga da família real britânica, a série representa um sucesso para a plataforma de streaming.
No terceiro episódio da nova temporada, o público se depara com a história de um personagem curioso. Se trata da ascensão de Mohamed Al-Fayed, bilionário que se tornaria no futuro o sogro de Diana Spencer, mulher que abalou a corte da rainha Elizabeth II.
Sem entrar em muitos spoilers, o terceiro episódio mostra que o bilionário contratou Sydney Johnson para ser seu valete (criado). Johnson havia trabalhado durante mais de 30 anos para Edward, o duque de Windsor, que entrou para a História ao se tornar o primeiro rei a abdicar o trono da Inglaterra. Foi essa polêmica, inclusive, que tornou possível Elizabeth II assumir o trono tão jovem.
Sydney trabalhou para o tio de Elizabeth II mesmo quando o nobre já não ocupava o importante cargo no Reino Unido. Exilado, Edward passou a viver na França numa propriedade do século 19 em Bois du Boulogne, que chama atenção desde as temporadas anteriores de 'The Crown'.
O seriado da Netflix mostra que, ao saber da morte de Wallis Simpson, companheira do antigo rei, Mohamed Al-Fayed demonstra em 1986 interesse em comprar a propriedade na qual viveram em Paris. Mas isso, de fato, ocorreu na realidade?
O Independent apurou que a casa foi adquirida pelo bilionário egípcio na vida real. A sua ideia é que o local fosse transformado num museu em homenagem ao duque de Windsor e sua esposa.
Em entrevista antiga ao New York Times em 1986, o nobre falou sobre a compra e a importância da residência.
“Foi o romance do século. Aqui estava um grande rei de um grande império, dizendo adeus a tudo por uma mulher amada. E tive a chance de preservar a casa onde ele morava e todos esses objetos. Eles são a herança da Grã-Bretanha, que é minha segunda casa", disse Al-Fayed ao veículo.
Para atingir o objetivo, o bilionário precisou desembolsar US$ 12 milhões na restauração da casa, que acabou sendo nomeada de 'Villa Windsor'. No ano de 1990, Al-Fayed disse em entrevista à People que o local era 'como um mausoléu' e que "às vezes dá arrepios — ambos morreram aqui. Mas ainda é um lugar feliz, uma grande fantasia na qual eu amo viver.”
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