Sucesso na Netflix, os assinantes se preparam para a estreia da segunda temporada da série A Imperatriz, baseada em Sissi
Thiago Lincolins Publicado em 21/11/2024, às 18h00
Após o sucesso da primeira temporada, os assinantes da Netflix se preparam para o lançamento de novos episódios da série 'A Imperatriz', confirmados para a sexta-feira, 22.
Com Devrim Lingnau no papel principal, a produção se baseia na trajetória da imperatriz da Áustria Elisabeth "Sissi" von Wittelsbach, um dos nomes mais famosos da História.
A produção explora a juventude de Sissi e seu envolvimento romântico com o Imperador Franz Joseph I.
Embora baseada em fatos históricos, a série opta por uma dramatização ficcional da vida real de Sisi e Franz, o que chama atenção daqueles que querem saber mais sobre a história verdadeira da imperatriz.
Elisabeth von Wittelsbach, mais conhecida pelo apelido de Sisi, nasceu em 1837 como filha de um duque da Baviera, região que hoje integra o sul da Alemanha. Em 1854, aos 16 anos, casou com o imperador Francisco José I da Áustria, tornando-se assim a imperatriz consorte da Áustria e rainha da Hungria.
A história do encontro entre Elisabeth e Francisco é frequentemente romantizada, mas a realidade foi menos encantadora, destaca a revista Cosmopolitan. O primeiro encontro ocorreu em 1853 quando Elisabeth, então com 15 anos, viajou de Munique para a Áustria acompanhada de sua mãe e de sua irmã mais velha, Helena.
Francisco inicialmente pretendia pedir a mão de Helena, que era sua prima em primeiro grau. No entanto, o imperador não estabeleceu conexão com Helena e acabou se apaixonando por Elisabeth. O noivado aconteceu cinco dias após o encontro e o casamento foi realizado oito meses depois.
Conforme repercutido pela Cosmopolitan, o casal teve quatro filhos, e Elisabeth rapidamente se destacou por sua beleza marcante, alcançando o status de uma celebridade em sua época.
Além disso, Paulo Rezzutti, um dos autores de 'Sissi e o último brilho de uma dinastia', relembra que ela se casou por amor, o que chamou atenção numa época em que os casamentos foram motivados por alianças políticas.
"Tudo isso ajudou a torná-la uma celebridade mundial, cujas atitudes eram acompanhadas pela imprensa, não muito diferente do que aconteceu mais de um século depois com a princesa Diana", disse o escritor à AH.
Contudo, sua vida foi tragicamente interrompida em 1898, quando foi assassinada durante uma visita a Genebra, na Suíça, falecendo aos 60 anos.
Enquanto caminhava para embarcar em um balsa, foi atacada pelo anarquista italiano Luigi Lucheni, que a esfaqueou com uma lima afiada. A imperatriz não resistiu ao ferimento e faleceu pouco tempo depois.
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