Ana Carolina Oliveira precisou descobrir uma forma de seguir em frente após a trágica morte de sua filha
Redação Publicado em 19/08/2023, às 09h00
Em março de 2008, Ana Carolina Oliveira perdeu sua primeira filha, Isabella Nardoni, de apenas 5 anos. A menina foi morta pelo pai, Alexandre Nardoni, e por sua madrasta, Anna Carolina Jatobá.
A mãe da criança assassinada observou em horror enquanto a investigação criminal a respeito da morte da pequena Isabella revelava que ela havia sido espancada, asfixiada e jogada pela janela do apartamento do pai, no edifício London, situado na Zona Norte de São Paulo.
Em luto, ela recebeu a notícia de que a Justiça foi feita em 2010, quando o casal recebeu suas respectivas condenações — Alexandre pegou 31 anos, e Jatobá, 26 anos e oito meses —, mas, é claro, nada disso trouxe de volta sua filha.
Em 18 de abril 2020, Ana Carolina Oliveira fez uma postagem em suas redes sociais sobre o aniversário de Isabella. Caso não tivesse sido assassinada, ela completaria 18 anos de vida naquele dia.
"Hoje chegariam seus tão sonhados 18 anos. A única pergunta que tenho e sempre terei é: como seriam? Pergunta que nunca irá calar. Mas, hoje sei que o céu está em festa e no plano maior sei e confio que está tudo bem! Sua evolução não parou e sinto que seu crescimento é ainda maior", escreveu na ocasião, conforme repercutiu o UOL.
São doze anos separadas aqui na Terra, mas dezoito unidas em um só coração. E essa união será para todo o hoje e sempre. Que assim seja! Te amo para além do que imagina, minha eterna pequena", disse Oliveira ainda.
Ana Carolina, que hoje prefere ser chamada de Carol, buscou seguir em frente e reconstruir sua vida após a tragédia inimaginável de perder a pequena Isabella Nardoni, e ainda mais de maneira tão violenta.
Atuando como bancária, ela hoje é casada e tem dois filhos: Miguel e Maria Fernanda. O primeiro tem sete anos, enquanto a segunda, nascida no início de 2020, tem três.
Em suas entrevistas à imprensa, Carol sempre deixou claro a intenção de voltar a ser mãe, mesmo depois da perda de sua primeira filha. "Um filho não substitui o outro, mas deixa uma bagagem", comentou ela em entrevista ao G1 na época do nascimento de Miguel.
Na ocasião, ela acrescentou ainda que havia aprendido a "lidar com a dor" da morte de Isabella, e naquele momento, quando pensava nela, não havia mais sofrimento: "único sentimento que existe é a saudade", relatou.
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