Do ataque a captura e mumificação: O destino do tubarão que devorou russo no Egito

Nos últimos dias, um tópico chamou atenção de internautas. Estamos falando do caso do tubarão-tigre que devorou um russo de 23 anos no resort egípcio de Hurghada, no Mar Vermelho, Egito. O episódio trágico foi gravado e durou menos de 20 segundos, segundo o pai da vítima. O rapaz foi identificado como Vladimir Popov por funcionários do consulado russo.

O ataque ocorreu numa praia localizada na cidade de Hurghada. O turista da Rússia nadava nas águas do resort no momento do ataque. Em um vídeo, ele pede socorro e grita pelo pai. Já o pai da vítima, Yury Popov, disse ao112 Media que o momento em que o animal emergiu no mar e agarrou o jovem não passou dos 20 segundos.

Desabafo

"Fomos à praia para relaxar", explicou o pai do jovem. "Meu filho foi atacado por um tubarão, tudo aconteceu em segundos. Que tipo de ajuda você pode dar? Este moedor de carne aconteceu em 20 segundos, ele foi apenas arrastado para baixo da água".

O pai também falou sobre o ataque ser uma "coincidência absolutamente ridícula, porque é uma praia segura. Há navios e iates ao redor. Nunca aconteceu lá. Eles costumam atacar em praias selvagens. É apenas algum tipo de destino maligno". 

Além do ataque, o destino do animal também chamou atenção nas redes sociais. Isso porque o animal foi amarrado e morto após ser alvo de pauladas. Como repercutido pelo O Globo, gravações que circulam online mostram homens segurando o tubarão, enquanto outros puxam cordas até levaram o animal para areia, como um ato de vingança pela morte do jovem. 

Já o Ministério do Meio Ambiente do Egito informou que o animal responsável pelo ataque fora levado para exames num laboratório. A ideia seria esclarecer o 'comportamento anormal' que resultou na morte do banhista. 

Mumificação

Nesta quarta-feira, 14, o Daily Mail informou que o Egito trabalha na mumificação do tubarão. O processo, que tem sido feito por funcionários do Instituto de Ciências Marinhas e das Reservas do Mar Vermelho realizam o processo de embalsamento para que o animal seja exposto no museu da instituição.

No corpo do animal, foram encontrados os braços, a cabeça e o peito da vítima. Ao mesmo tempo, pescadores acabaram por encontrar o resto do corpo do rapaz no mar, como repercutido pelo portal de notícias UOL.