Deadpool Killer: Por que o criminoso recebeu esse apelido?

Wade Wilson, também conhecido como "Deadpool Killer" ("Assassino Deadpool"), foi condenado pelos assassinatos brutais de Kristine Melton e Diane Ruiz. Segundo os promotores, ele "matou por matar" as duas mulheres em 6 de outubro de 2019.

A procuradora adjunta do estado, Sara Miller, classificou os crimes de Wilson como "surpreendentemente malvados e vis", descrevendo como ele planejou meticulosamente as mortes das duas mulheres que torturou, destacou o site da Perfil Argentina.

Os crimes

Wilson conheceu Kristine Melton em um bar naquela tarde fatídica. Após deixarem o local juntos, Wilson a estrangulou enquanto ela dormia em sua casa em Cape Coral, roubando seu carro em seguida. O corpo de Melton, de 35 anos, foi encontrado no dia seguinte, apresentando sinais claros de luta e tortura.

Horas depois do primeiro assassinato, ele usou o carro roubado para atrair Diane Ruiz, uma mãe de dois filhos. Após uma breve interação, ele a atacou e a estrangulou. Mesmo percebendo que Ruiz ainda estava viva, ele a empurrou para fora do carro e a atropelou até causar sua morte.

O corpo de Ruiz foi encontrado três dias depois em um campo atrás de uma loja Sams Club. O sargento Justin DeRosso testemunhou que a descoberta foi auxiliada por abutres circulando sobre o cadáver.

O apelido

Com um histórico cruel, muitos podem questionar a origem do apelido infame de Wilson. Ele tem origem no filme "Deadpool" da Marvel. Isso porque o criminoso e o personagem interpretado por Ryan Reynolds compartilham o mesmo nome: Walde Wilson. 

Após ser preso em Ohio no dia 8 de outubro na casa de um casal de aposentados, Wilson inicialmente negou envolvimento nos assassinatos em entrevista à NBC2. No entanto, durante o julgamento no condado de Lee, ele confessou os crimes ao seu pai.

Comportando-se de maneira inapropriada durante o julgamento, Wilson aguarda sua sentença final. Em agosto, o juiz Nicholas Thompson decidirá se ele receberá a pena de morte.

O júri votou majoritariamente pela pena capital para Wilson. A promotora Sara Miller argumentou que os assassinatos foram cometidos sob influências maléficas e com total desprezo pela vida humana.

Em caso afirmativo, Wilson se juntará aos 276 homens no corredor da morte na Instituição Correcional Union em Raiford. Na Flórida, os condenados podem escolher entre injeção letal ou cadeira elétrica como método de execução.