Suzane Magnani Muniz, Elize Araújo Giacomini e Flordelis dos Santos - Divulgação/Vídeo/TV Record / Divulgação/Netflix / Reprodução/Vídeo
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Von Richthofen, Matsunaga e Flordelis: Conheça os criminosos que alteraram o sobrenome

Para garantir a privacidade, protagonistas de crimes que geraram grande repercussão no país alteraram legalmente o sobrenome; confira alguns!

Redação Publicado em 06/02/2024, às 14h59

Em dezembro do ano passado, Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais, mudou seu nome para Suzane Magnani Muniz, em uma tentativa de deixar o passado criminoso para trás. Contudo, esta não é a primeira vez que uma protagonista de homicídio que chocou o país alterou seu sobrenome. 

A mudança aconteceu em 13 de dezembro, dia em que ela se casou em Angatuba, no interior de São Paulo, com o médico Felipe Zecchini Muniz. Para se livrar do conhecido sobrenome “von Richthofen”, mas sem cortar totalmente a ligação com sua família, Suzane adotou o nome árabe da avó materna, Lourdes Magnani Silva Abdalla

Outros envolvidos no assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen também seguiram o mesmo caminho de Suzane, conforme repercutido pelo jornal O Globo. 

Em 2014, Daniel Cravinhos de Paula e Silva, também condenado a 39 anos de prisão por matar a pauladas o pai de Suzane, aproveitou a saidinha de Natal para se casar com Alyne Bento, de quem pegou o sobrenome, e passou a se chamar Daniel Bento Paulo e Silva. No último ano, Daniel e Alyne se divorciaram, mas sua ficha no Presídio de Tremembé mantém até hoje o sobrenome da ex em seus documentos.

Já o irmão de Daniel, Cristian Cravinhos, que também participou do assassinato e recebeu uma pena de 37 anos pelo assassinato a pauladas de Marísia, não alterou seu sobrenome, mesmo com a insistência do irmão. Ele rejeitou a proposta, alegando sentir orgulho do sobrenome, considerado uma homenagem ao seu pai, Astrogildo Cravinhos de Paula e Silva

Novo capítulo

Elize Araújo Kitano Matsunaga também se livrou do sobrenome que ficou famoso em 2012, quando ela matou e esquartejou o marido, Marcos Matsunaga, dono da indústria de alimentos Yoki. Uma vez julgada e condenada, Elize foi punida com 16 anos de cadeia, mas cumpre sua sentença em regime aberto há dois anos, quando tentou trabalhar como motorista de aplicativo. 

Para não ser reconhecida pelos passageiros, ela foi ao cartório e alterou o próprio nome para Elize Araújo Giacomini. O sobrenome Giacomini foi herdado do seu pai biológico, Valter Zacarias Giacomini, que nunca a reconheceu como filha.

Flordelis dos Santos de Souza, pastora e ex-deputada federal de 63 anos, era uma figura pública quando organizou o assassinato de seu marido, Anderson do Carmo, em 2019. Quatro anos depois, após ser condenada pelo crime, ela estava em um relacionamento com o produtor musical Allan Soares, de 24 anos, e planejava se casar com ele.

Para isso, a pastora obteve permissão judicial para remover o sobrenome do falecido marido de seus documentos pessoais e voltou a utilizar seu nome de solteira: Flordelis dos Santos. Entretanto, os planos de casamento não se concretizaram. A equipe de defesa da ex-deputada a aconselhou a encerrar o relacionamento e adiar, por enquanto, seus planos de encontrar um novo amor.

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