Vera Lynn em ensaio fotográfico - Wikimedia Commons
Música

Vera Lynn, considerada "namorada das tropas" durande a Segunda Guerra, morre aos 103 anos

A cantora propagou a música "We'll Meet Again" e mobilizou os soldados para manter a fé na melhora

Wallacy Ferrari Publicado em 18/06/2020, às 14h15

A cantora britânica Vera Lynn, popular durante a Segunda Guerra Mundial com o hit “We’ll Meet Again”, morreu na manhã desta quinta-feira, 18, aos 103 anos, em sua residência em Ditchling, na Inglaterra. A notícia foi divulgada por sua família em suas redes sociais, afirmando estar “profundamente tristes ao anunciar o falecimento de uma das artistas mais amadas da Grã-Bretanha”.

Apelidada como “namorada das tropas”, o tom melancólico e otimista presente na música sobre reencontro foi a principal característica que emocionou e embalou os militares britânicos durante o conflito. Nas pausas de confrontos, a cantora viajou para bases britânicas e realizou apresentações na Ásia e África.

Após o fim da guerra, a cantora foi agraciada por veteranos e continuou a ser apreciada por décadas no Reino Unido. Em 2017, lançou um álbum em comemoração aos 100 anos de idade, com 5 faixas inéditas, e atingiu o terceiro lugar nas paradas britânicas, sendo a primeira artista centenária a atingir uma posição no top 10.

No início do ano, a canção de Lynn na Segunda Guerra foi reproduzida em comunicado da Rainha Elizabeth II para retratar o isolamento social em meio à pandemia da Covid-19.  Na letra, a cantora retrata que nos encontraríamos de novo, mas sem uma previsão. A causa da morte não foi divulgada.

Inglaterra Europa Música Segunda Guerra cantora coronavírus Solidariedade

Leia também

Descubra quem é a garotinha revoltada do "Xou da Xuxa"


Quando o Maníaco do Parque vai deixar a prisão?


Volta Priscila: Vitor Belfort diz que desaparecimento da irmã é um "enterro diário"


Restauração de templo egípcio revela inscrições antigas e cores originais


Composição desconhecida de Mozart é descoberta em biblioteca na Alemanha


Suécia: Para evitar brincadeiras, crianças entrarão um ano mais cedo na escola