Eventos buscam distanciamento de tensões vividas por britânicos nos últimos anos
Alan de Oliveira | @baco.deoli sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 02/06/2022, às 11h39
A corte real britânica se prepara para quatro dias de celebrações diante dos 70 anos de reinado da rainha Elizabeth II — afetada por alguns problemas de saúde nos últimos meses — que deseja por fim em momentos de tensões e celebrar sua vida de realeza.
Para muitos britânicos, o momento é visto como uma renovação, uma saída de momentos tristes e alarmantes, como a pandemia do vírus covid-19, que provocou um pouco mais de 170.000 mortes.
Também vemos a inflação recorde de 9%, que impõe muitas dificuldades financeiras para os países do reino. E por fim, o Brexit (palavra dada para o movimento de saída do Reino Unido da União Europeia, tendo esse nome pela junção dos termos British e exit, o mesmo que "britânico" e "saída” em uma tradução livre) que dividiu opiniões e protestos.
Portanto, são esperados grandes desfiles, a tradicional missa de ação de graças, corridas de cavalos, uma grande apresentação musical e diversa homenagens à Elizabeth II.
"Os jubileus são acontecimentos antropológicos. São um exemplo de como o Reino Unido se vê através da monarquia, como um veículo para nossa história, nossas tradições e nossos valores", fala o historiador e biógrafo Robert Lacey, para a 'Agence France-Presse'.
Robert ainda destacou que para o resto do mundo, as celebrações e modo de levar a vida por parte dos britânicos, pode ser “extremamente formal e quem sabe, até extremamente entediante”. Mas ele ressalta que a alegria e celebrações “fazem parte da cultura rica e soberana da região, que já foi o epicentro de todas as tendências mundiais”.
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