No sábado, 17, o chefe do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças fez uma publicação polêmica nas redes sociais
Redação Publicado em 20/09/2022, às 15h45
Durante o fim de semana, o epidemiologista-chefe do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Wu Zunyou, fez uma publicação polêmica no Weibo, uma das redes sociais mais famosas na China, orientando os moradores do país não tenham um "contato pele a pele com estrangeiros".
"Para prevenir uma possível infecção por varíola dos macacos e como parte de nosso estilo de vida saudável, é recomendado que você não tenha contato direto com estrangeiros", declarou Wu Zunyou em sua página no Weibo nesse último sábado, 17.
Fora isso, Zunyou também solicitou para as pessoas evitarem o "contato pele a pele" com outras pessoas que retornaram do exterior nas últimas três semanas.
Conforme divulgado pela BBC News Brasil, Zunyou está sendo acusado de xenofobia e racismo devido ao post. Em virtude dos altos ataques que ele sofreu, os comentários na publicação original foram removidos.
Ele fez a polêmica declaração um dia depois que a cidade de Chongqing, no sudoeste do país, constatou seu primeiro caso do vírus em uma pessoa que chegou do exterior. Não foi identificado se a pessoa era um morador chinês ou estrangeiro.
Os comentários na publicação foram desativados, porém, muitas pessoas compartilharam e criticaram o post. "Isso é muito inapropriado. No início da pandemia, alguns estrangeiros se levantaram e [nos defenderam] dizendo que os chineses não são vírus", escreveu um internauta.
O quão racista é isso? E aqueles como eu que vivem na China há quase dez anos? Não vemos nossas famílias há 3-4 anos devido ao fechamento das fronteiras", emendou outro.
O vírus Monkeypox, mais conhecida como 'varíola dos macacos', pode ser propagado por contatos físicos pele a pele com lesões e por animais ou materiais contaminados. Esse vírus pode causar fortes dores de cabeça, dor nas costas, febre, dores musculares, inchaço nos linfonodos e falta de energia.
O Monkeypox não é apontado como endêmico em aproximadamente 90 países, porém, recentemente alguns desses países informaram casos das primeiras mortes devido ao vírus. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença virou uma emergência de saúde global
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