Túmulo descoberto - Ministério Egípcio de Turismo e Antiguidades
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Arqueologia

Túmulo de 3.200 encontrado no Egito pode pertencer a comandante militar de Ramsés III

Arqueólogos apontam que túmulo de 3.200 possivelmente pertenceu a um comandante militar que teria servido durante o reinado do faraó Ramsés III

Fabio Previdelli Publicado em 22/03/2025, às 09h15 - Atualizado às 09h15

No Egito, arqueólogos anunciaram a descoberta de um túmulo de 3.200 que possivelmente pertenceu a um comandante militar que teria servido durante o reinado do faraó Ramsés III — entre 1186 até 1155 a.C..

Segundo reportado pelo LiveScience, dentro do túmulo os pesquisadores encontraram um anel de ouro contendo o nome de Ramsés III, junto com pontas de flechas de bronze. 

Pontas de flechas encontradas no local - Ministério Egípcio de Turismo e Antiguidades

 

Um comunicado emitido pelo Ministério Egípcio de Turismo e Antiguidades aponta que o local de descanso do possível comandante de Ramsés III foi localizado no sítio de Tell el-Maschuta, no nordeste do Egito. O espaço foi construído com tijolos de barro e contém uma câmara funerária e três câmaras adjacentes, disse o Ministério em comunicado. 

Outros achados

Além do anel e das pontas de flecha, os pesquisadores também encontraram no túmulo uma pequena caixa de marfim e vasos de cerâmica com inscrições — algumas delas contêm o nome de Horemheb; líder militar que se tornou faraó e reinou entre 1323 a 1295 a.C..

Ainda não está claro para os arqueólogos o motivo das inscrições mencionarem Horemheb. A possibilidade maior é que a cerâmica de um enterro mais antigo tenha sido reutilizada neste enterro.

Conforme o LiveScience, a declaração emitida pelo Ministério Egípcio de Turismo e Antiguidades não revelou o que as inscrições dizem, mas as descobertas na tumba convenceram os arqueólogos de que ela foi construída para um comandante militar que serviu a Ramsés III.

Ramsés III reinou durante a 20ª dinastia. Seu governo é considerado tumultuado em algumas ocasiões, visto que ele teve de lutar contra uma invasão lançada por um grupo conhecido como "Povo do Mar". 

O LiveScience aponta que o faraó também construiu um elaborado templo mortuário em Medinet Habu, perto de Luxor (antiga Tebas), que ainda está de pé nos dias atuais. No fim, acabou sendo assassinado por vários indivíduos que usaram uma variedade de armas.

 

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