Trechos de vídeos de atos violentos de trabalhadores chineses - Reprodução/Vídeo/YouTube
China

Trabalhadores chineses fazem protesto violento em maior fábrica de iPhone do país

Vídeos publicados em redes sociais mostram pessoas em confronto com a polícia

Redação Publicado em 23/11/2022, às 13h30

Nesta quarta-feira, 23, a Foxconn — maior empregador privado da China — confirmou a ocorrência de protestos violentos na maior fábrica de iPhones do mundo, com confrontos entre funcionários e agentes de segurança. De acordo com informações da AFP ao UOL, os trabalhadores têm como objetivo o direito a melhores salários e condições de vida.

Alguns vídeos foram publicados em redes sociais, como o Twitter e o Weibo, e neles é possível observar os trabalhadores protestando, em plena luz do dia, na cidade de Zhengzhou. Já outras gravações, feitas à noite, mostram dezenas de chineses em confronto com policiais enquanto gritavam "vamos defender nossos direitos, vamos defender nossos direitos!"

Em outro vídeo, ainda, é possível ver um homem com o rosto ensanguentado enquanto outra pessoa, fora do campo de visão da câmera, questiona: "Estão batendo nas pessoas, batendo nas pessoas. Eles têm consciência?". Outra voz também menciona bombas de fumaça e gás lacrimogêneo.

Foxconn

A Foxconn é o maior empregador privado da China, sendo a empresa responsável por mais de um milhão de pessoas trabalhando em 30 fábricas e institutos de pesquisa pelo país. Porém, nos últimos tempos, a empresa terceirizada da Apple registrou um aumento no número de casos de covid-19 em sua fábrica na cidade de Zhengzhou, e por isso decidiu fechar o complexo industrial, para que o vírus fosse contido.

Em nota sobre os protestos realizados por seus trabalhadores, a Foxconn explica que os funcionários reclamavam dos baixos salários e das condições de trabalho na fábrica, mas negou que tenha alojado novos trabalhadores junto aos funcionários que contraíram covid-19. 

Para compensar a fuga de trabalhadores, por fim, a empresa anunciou oferecer um bônus àqueles que permanecessem no trabalho, além de o governo local ter enviado novos trabalhadores.

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