O acusado é um militar colombiano que teria participado de um complô contra Jovenel Moise
Redação Publicado em 05/01/2022, às 09h33
Um militar da Colômbia foi indiciado nos EUA nesta terça-feira, 4, por suposta participação no assassinato do presidente do Haiti, Jovenel Moise, quem foi morto em atentado em julho do ano passado. Segundo informações do Departamento de Justiça americano, o acusado é Mario Antonio Palacios, de 43 anos.
O homem, que foi detido na última segunda-feira em um aeroporto do Panamá e, mais tarde, extraditado para Miami, é suspeito de integrado o grupo que matou o chefe de Estado em sua casa em Porto Príncipe. Caso seja considerado culpado do crime, o acusado poderá ser condenado à prisão perpétua.
Conforme informações da agência de notícias AFP, o Ministério Público americano afirmou que o grupo, composto por 20 homens, "inicialmente se concentrou em sequestrar o presidente como parte de uma suposta operação de detenção", mas a mesma acabou resultando "em um complô para assassinar".
De acordo com os promotores, "em 7 de julho de 2021, Palacios e outros entraram na residência do presidente no Haiti com a intenção e o propósito de matar o presidente Moise, e de fato do presidente foi assassinado".
Segundo a fonte, a polícia federal americana (FBI) investiga o caso junto a uma equipe de agentes das Investigações de Segurança Interior (Homeland Security Investigations).
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