Suposto serial killer, que confessou ter matado 42 mulheres, é preso no Quênia

No Quênia, a polícia prendeu um homem de 33 anos que alega ser um assassino em série responsável pela morte de 42 mulheres, incluindo sua esposa. Os crimes teriam acontecido entre 2022 e a última quinta-feira, 11.

O serial killer revelou que ele jogava os corpos desmembrados de suas vítimas em um aterro sanitário em Nairobi; onde, desde a última sexta, 12, nove corpos massacrados e amarrados já foram encontrados em sacos plásticos. 

+ 10 mil restos mortais foram encontrados em casa de serial killer

Segundo Douglas Kanja, inspetor-geral da polícia, o sujeito, identificado como Collins Jumaisi Khalusha, foi preso por volta das 3h desta segunda-feira, 15, perto de um bar da capital, onde assistia à final do Euro 2024.

Estamos a lidar com um serial killer, um serial killer psicopata que não tem respeito pela vida humana. Estamos lidando com um vampiro, um psicopata", alegou Mohamed Amin, chefe da Direcção de Investigações Criminais (DCI), conforme repercutido pelo The Guardian. 

"O suspeito confessou ter atraído, matado e eliminado 42 corpos de mulheres no local de despejo", relatou. "Infelizmente, e isto é muito triste, o suspeito alegou que a sua primeira vítima foi a sua esposa… que ele estrangulou até à morte antes de desmembrar o corpo dela e descartá-lo no mesmo local".

A prisão

Conforme relatado pelo Guardian, Khalusha foi localizado após análise do telefone de uma das vítimas. Amin afirmou que enquanto os policiais o perseguiam, o serial killer "estava atraindo outra vítima". Após ser preso, o homem confessou ter tido "conhecimento carnal" de algumas de suas vítimas. 

As autoridades ainda revistaram a casa do suspeito, que vivia a apenas 100 metros de onde os corpos foram localizados. Por lá, foi encontrado um facão, sacos de náilon, uma corda, um par de luvas de borracha, roupas íntimas femininas e uma "bolsa feminina rosa".

As autópsias dos restos mortais das vítimas deverão acontecer nas próximas horas. Até o momento, sabe-se que oito delas eram mulheres. Além de Khalusha, um segundo suspeito foi preso sob posse de um telefone celular de uma das vítimas.