Frequência de casos fez com que polícia emitisse um alerta na maior rede social do país: “Meninos, não conversem nus. Isso é uma fraude”
Fabio Previdelli Publicado em 24/05/2021, às 10h45
“Você acha que o que você vê é o que você pensa?”. Foi esta frase que a polícia da China usou para fazer uma ação publicitária no Weibo — uma das redes sociais mais populares do país. A motivação? Expor que golpistas se passavam por mulheres para extorquir usuários.
De acordo com uma matéria do jornal local South China Morning Post, casos assim ocorrem com frequência por lá. A reportagem explica que homens usavam fantasias realistas de mulheres, com seios de plástico, perucas, roupas sensuais e coisas do tipo para atraírem outras pessoas em chamadas por vídeo.
Assim que conseguem fisgar suas vítimas, os golpistas passam a fazer contato por um número privado de celular. Após identificarem os dados dos usuários, eles ameaçam a compartilharem as gravações com seus amigos e familiares — o que pode não acontecer caso eles lhe paguem uma quantia em dinheiro.
“Meninos, não conversem nus. Isso é uma fraude”, completa o aviso das autoridades, que informaram que os maiores alvos do golpe são pessoas que possuem algum ‘status social’ ou que possuem cargos como médicos, professores ou servidores públicos.
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