Imagem ilustrativa de um eclipse - Divulgação/Pixabay
Sistema Solar

Saiba tudo sobre o eclipse solar que poderá ser visto no Brasil nesta segunda-feira, 14

O fenômeno também poderá ser observado de outros países da América Latina como Chile e Argentina. Confira!

Penélope Coelho Publicado em 14/12/2020, às 09h05

De acordo com informações da BBC, divulgadas pelo G1, um eclipse solar deve acontecer no céu nesta segunda-feira, 14. Segundo revelado na publicação, no Brasil, o fenômeno poderá ser visto parcialmente, assim, como em outros países da América do Sul. Em algumas regiões do Chile e Argentina é possível que o eclipse seja visto em sua totalidade.

De acordo com Tania de Sales Marques, astrônoma do Observatório Real de Greenwich, do Reino Unido, a Lua deve passar sobre o Sol acobertando o astro rei por cerca de 24 minutos.

Sabe-se que no Brasil o eclipse deve ser observado somente de maneira parcial, mas, o professor do departamento de astronomia da USP, Roberto Costa, deu dicas sobre as regiões do país que devem ser mais privilegiadas durante o momento em que a Lua cobrirá o Sol.

"No Rio Grande do Sul, cerca de 60% do disco do Sol estará encoberto pela Lua. No Paraná, aproximadamente 50% e em São Paulo e Rio de Janeiro, em torno dos 40%", conta o especialista.

Além disso, os interessados devem se atentar ao horário, de acordo com Costa, no Brasil, o eclipse parcial deve começar às 11h30 e terminar às 15h53, no horário de Brasília. É possível que por alguns minutos, o dia se transforme em noite.

Os primórdios do sistema solar

Alguns corpos do sistema solar são conhecidos desde a Antiguidade, já que são visíveis a olho nu. Mas foi apenas anos depois que o homem começou a entender o que realmente se passa no céu – inclusive a perceber que a Terra não era o centro do Universo. 

Ptolomeu, astrônomo de Alexandria, lançou a teoria de que a Terra é o centro do Universo e os corpos celestes giram em torno dela. Além do Sol e da Lua, já eram conhecidos Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno – todos vistos a olho nu. Por conta da cor, Marte recebeu dos romanos o nome do deus da guerra. Na Ásia, era a “Estrela de Fogo”. No Egito, “O Vermelho”.

Já outro grande momento se deu com o polonês Nicolau Copérnico, que virou o mundo do avesso ao elaborar, a partir de 1514, uma teoria que corrigia as ideias de Ptolomeu (e também do filósofo Aristóteles). A Terra não é o centro do Universo: é apenas um planeta que gira em torno do Sol. Nascia a teoria heliocêntrica.

Em 1610, Galileu Galilei descobriu quatro satélites de Júpiter, entre eles Ganimedes (a maior lua do sistema solar). Ele tornou-se um defensor da teoria de Copérnico e acabou julgado pela Inquisição. Para não ser condenado, declarou que a teoria era apenas uma hipótese e deu um tempo nos estudos – só retomados sete anos mais tarde.

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