Fala do presidente se deu durante encontro com chanceler alemão em Brasília
Giovanna Gomes Publicado em 31/01/2023, às 07h28
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que recebeu o chanceler alemão Olaf Scholz em Brasília na última segunda-feira, 30, foi questionado a respeito da guerra na Ucrânia e sobre o posicionamento de seu governo em relação ao conflito.
Em resposta, o político declarou: "Hoje, eu tenho mais clareza da razão da guerra. Acho que a Rússia cometeu um erro clássico de invadir um território de outro país, portanto a Rússia está errada, mas continuo achando que quando um não quer, dois não brigam."
Anteriormente, em maio de 2022, Lula já havia dito à Time que achava Volodimir Zelensky, presidente ucraniano, tão culpado pela guerra quanto o líder russo Vladimir Putin. Na época, a declaração foi alvo de críticas do governo da Ucrânia, que chamou o presidente brasileiro de mal informado.
"Ele quis a guerra. Se ele [não] quisesse a guerra, ele teria negociado um pouco mais", declarou Lula. "É preciso estimular um acordo. Mas há um estímulo [ao confronto]! Você fica estimulando o cara [Zelensky] e ele fica se achando o máximo."
De acordo com informações do portal de notícias UOL, Luiz Inácio Lula da Silva afirmou estar disposto a ajudar na resolução do conflito, ainda que não saiba como. Segundo ele, há pouco diálogo sobre como encontrar a paz. O presidente então sugeriu a criação de um grupo para abordar o tema.
"Se for preciso conversar com Putin ou Zelensky, não tenho nenhum problema em conversar na tentativa de encontrar paz. O que é preciso é constituir um grupo com força suficiente, que seja respeitado numa mesa de negociação, e sentar com os dois", disse Lula.
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