De acordo com a Organização Meteorológica Mundial, a temperatura é ‘mais condizente com o Mediterrâneo’
Penélope Coelho Publicado em 14/12/2021, às 10h20
Nesta terça-feira, 14, foram divulgados dados alarmantes a respeito das altas temperaturas identificadas no Ártico. Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a região registrou oficialmente 38º graus.
O recorde na temperatura foi registrado na cidade siberiana de Verkhoyansk, no dia 20 de junho de 2020. Até então, o maior calor na região teria sido 18º graus.
De acordo com informações publicadas pela BBC, a organização afirmou que a temperatura registrada é de calor extremo e é "mais condizente com o Mediterrâneo do que com o Ártico".
Segundo revelado na publicação, a OMM informou que 2020 foi um dos anos mais quentes da história da região, além disso, pontuou que a onda de calor levou à "perda massiva de gelo marinho" na Sibéria.
Os dados deixam especialistas em alerta, já que o derretimento do gelo contribui para o aumento do nível do mar, tais mudanças climáticas afetam a natureza e também as condições de vida.
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