Problemas técnicos na espaçonave starliner, da Boeing, deixam astronautas em situação incerta na Estação Espacial Internacional
Gabriel Marin de Oliveira Publicado em 27/06/2024, às 19h32 - Atualizado às 20h05
Os astronautas Barry "Butch" Wilmore e Suni Williams deveriam ter voltado à Terra no dia 12 de junho, contudo, o retorno já foi adiado três vezes e agora sequer tem data marcada.
A missão, que originalmente deveria durar apenas 8 dias, começou em 5 de junho, quando Wilmore e Williams foram enviados à Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da espaçonave Starliner, da Boeing. Problemas nos propulsores e vazamentos de hélio, de acordo com a NASA, atrapalharam completamente o cronograma da missão.
A nave Starliner foi projetada para permanecer ancorada na ISS por no máximo 45 dias, segundo as autoridades da NASA, aumentando a pressão para que os problemas técnicos sejam resolvidos rapidamente e garantir um retorno seguro dos astronautas.
Barry Wilmore, criado em Mount Juliet, Tennessee, de 61 anos, é capitão aposentado da Marinha americana. Vale ressaltar que ele já passou 178 dias no espaço durante sua trajetória, com impressionantes 8 mil horas de voo. Wilmore também atuou em missões militares no Iraque e na Bósnia.
Em uma missão anterior, a Expedição 41, realizada entre setembro e novembro de 2014, o ex-capitão passou 167 dias no espaço, explorando a composição de meteoros e as alterações no corpo causadas pelo ambiente. Durante a missão, ele realizou quatro caminhadas espaciais. Barry é casado com Deanna Newport e tem duas filhas.
Suni Williams, de 58 anos, trabalha na NASA desde 1998 e veterana de duas missões espaciais. Entrou para a história como segunda mulher astronauta com maior tempo de caminhada no espaço, após registrar fascinantes 50 horas e 40 minutos.
Williams também acumulou mais de 3 mil horas de voo em 30 aeronaves diferentes. Além disso, no NEEMO2, esteve durante 9 dias no laboratório submarino Aquarius, da Nasa.
Segundo o G1, em 1989, foi promovida a aviadora naval e passou a se reportar ao Esquadrão de Combate de Helicópteros nos Estados Unidos, participando de missões no Mediterrâneo, no Mar Vermelho e no Golfo Pérsico.
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