Submarino que desapareceu ao levar visitantes até o Titanic chama atenção para os mergulhos de James Cameron
Redação Publicado em 20/06/2023, às 09h51
Na última segunda-feira, 19, chamou atenção de internautas o sumiço de um submarino que realiza expedições nos destroços do Titanic, o mais famoso naufrágio da História. Com cinco pessoas a bordo, o submersível turístico sumiu sem deixar rastros no Oceano Atlântico.
Com o desaparecimento, a Oceangate Expeditions, que realiza as expedições, informou que explora e mobiliza 'todas as opções para trazer a tripulação de volta com segurança'.
"Todo o nosso foco está nos tripulantes do veículo submersível e suas famílias. Estamos profundamente gratos pela extensa assistência que recebemos de várias agências governamentais e empresas de alto-mar em nossos esforços para restabelecer o contato com o submersível", disse a companhia."Estamos trabalhando para o retorno seguro dos tripulantes".
Para participar da expedição, cada passageiro gasta um total de US$ 250 mil (aproximadamente R$ 1,19 milhão). O submarino consegue levar cinco pessoas, capacidade que também engloba o piloto.
O desaparecimento do submarino chama atenção para um fato curioso: James Cameron, diretor do mais famoso filme sobre o naufrágio do 'Titanic, realizou muitos mergulhos para dar o tom realista na narrativa do longa de 1997.
Durante entrevista à CBS, rede norte-americana, Cameron revelou ter mergulhado '33 vezes no naufrágio' com o objetivo de realizar pesquisas sobre o Titanic.
"Me sinto muito ligado à história [do Titanic], depois de ter mergulhado 33 vezes no naufrágio. Quanto mais você estuda, mais contagiado pela história do Titanic você fica. Digo sempre como é frágil. Você acha que o entende até se aproximar e ver que tem muito mais complexidade na história", explicou o diretor.
Durante a conversa, o diretor também falou sobre os leilões de objetos relacionados ao naufrágio.
"É aí que você entra em uma área cinzenta. Eles precisam financiar essas coleções de alguma forma. Precisam financiar suas viagens ao redor do mundo, colocando-as em exposição. Acho que quando você as vende e elas vão para um local privado e nunca mais são vistas, ultrapassam o limite. Quando você vê esses óculos, pensa: 'Quem era essa pessoa? O que ela vivenciou? Isso o conecta à história", desabafou ele.
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