Ariel Henry está à frente do país desde que o presidente Jovenel Moise foi assassinado no ano passado
Fabio Previdelli Publicado em 04/01/2022, às 12h43
Em entrevista à agência France Presse na última segunda-feira, 3, o primeiro-ministro haitiano Ariel Henry relatou que foi vítima de uma tentativa de homicídio no último sábado, 1, quando esteve presente na cidade de Gonaïves, onde participou das celebrações de um feriado nacional.
Tentaram algo contra mim, pessoalmente”, disse Henry. “Minha vida está na mira das pessoas”.
Vale ressaltar que Henry está à frente do Haiti desde 7 de julho do ano passado, quando o presidente Jovenel Moise foi assassinado, conforme relatado pela equipe do site do Aventuras na História na época.
De acordo com a agência de notícias, confrontos armados entre policiais e quadrilhas tomaram conta da cidade durante a comemoração. O primeiro-ministro, aliás, foi obrigado a deixar a cidade após uma intensa rajada de tiros. À AFP, membros do seu gabinete mostraram uma marca de tiro no para-brisa do carro blindado de Ariel.
Desde o fim de dezembro, parte dos moradores de Gonaïves, a terceira maior cidade do país, se juntaram a membros de grupos armados para expressarem sua insatisfação com a visita de Henry. Os atos foram feitos de forma violenta.
"Eu sabia que estava correndo esse risco", declarou o premiê. "Não se pode aceitar que bandidos do entorno que sejam, por motivos pecuniários desprezíveis, queiram chantagear o Estado".
Henry ainda alega que membros da quadrilha lhe pediram dinheiro para não atacá-lo. Além de terceira maior cidade do país, Gonaïves, que fica a cerca de 150 quilômetros da capital Porto Príncipe, tem uma importância histórica para o país, afinal, foi lá onde a declaração de independência foi assinada, em 1º de janeiro de 1804.
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