Placa na entrada da Caverna da Morte - Divulgação/Recreo Verde
Caverna da Morte

Por dentro da 'Caverna da Morte', que mata tudo que entra nela

Localizada nas profundezas das montanhas vulcânicas da Costa Rica, Cueva De La Muerte mata em segundo qualquer ser que se aproxima; entenda!

Fabio Previdelli Publicado em 11/05/2024, às 11h38

Nas profundezas das montanhas vulcânicas da Costa Rica esconde-se uma pequena e mortal abertura na Terra que engole e mata quase tudo o que entra.

O buraco infernal de quase dois metros de profundidade por três de comprimento pode até parecer uma fissura comum, mas os sinais de alerta de caveira e ossos cruzados já traduzem o motivo do local ser chamado de Cueva De La Muerte (A Caverna da Morte).

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Localizada no complexo turístico Recreo Verde, no distrito de Venecia, a Caverna da Morte mata quase que instantaneamente qualquer criatura que entra por lá. Mas como pode um espaço tão apertado ser um assassino tão implacável?

A Caverna da Morte

O responsável por tal fenômeno na Cueva de La Muerte não é nenhum animal ou planta venenosa, mas sim o ar tóxico. Afinal, segundo o explorador belga Guy van Rentergem, o espaço produz uma quantidade substancial de dióxido de carbono (CO2). 

"Esta é uma caverna muito pequena, mas é incomum porque há um vazamento substancial de gás dióxido de carbono", disse em um vídeo do YouTube, conforme repercute o NY Post. 

Os níveis de CO2 são tão elevados que causam inconsciência em poucos segundos, seguindo pela dificuldade de respiração. Por sorte, o buraco é pequeno demais para caber uma pessoa, o que o torna quase que inofensivo para os humanos. 

Porém, cobras, pássaros, roedores e outras criaturas pequenas são alvos fáceis da entrada. A cada hora, estima-se que A Caverna da Morte emita cerca de 30 quilos de CO2 — o que equivale a um carro médio percorrer 256 km, aponta o explorado. 

Em um ano, são 263 toneladas de dióxido de carbono, ou equivalente a um carro que percorre 2,2 milhões de quilômetros, ou 56 voltas ao mundo", continua Guy. 

Durante uma visita à caverna, um membro da equipe do belga mostrou a potência da caverna ao se aproximar com uma tocha acessa de sua entrada — que se apagou de imediato. 

Um estudo de 2022, publicado no MDPI Journal, apontou que cavernas naturais são particularmente propensas a "acumulações perigosas de CO2". Isso porque promovem a libertação para a atmosfera de gás carbônico "geogênico" — o CO2 proveniente dos processos geológicos da Terra.

 
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