O agente seria integrante de uma rede de espionagem da China, que utilizava o rapaz para localizar possíveis agentes
Caio Tortamano Publicado em 22/09/2020, às 13h18
Autoridades dos Estados Unidos prenderam um policial de Nova York por fazer parte de uma rede de espionagem chinesa. O policial, de origem tibetana, colhia informações a respeito da comunidade vinda do Tibete e cedia para membros do consulado chinês da cidade que trabalhava.
Ele teria recolhido, entre 2018 e 2020, informações referentes aos imigrantes tibetanos em Nova York, analisando e identificando possíveis fontes de inteligência para integrarem o serviço de espionagem.
Além disso, a promotoria afirma que o acusado, que já foi levado à custódia depois de ser apresentado a um juiz, também permitia a entrada de integrantes do consulado da China em eventos organizados pela Polícia de Nova York. Isso mediante um pagamento de supostas dezenas de milhares de dólares.
O suspeito, que não teve a identidade revelada, está sendo acusado de alistamento no serviço de um país estrangeiro em solo americano e emissão de declarações falsas. De acordo com o portal UOL, o homem, que nasceu na China, encontrou asilo nos Estados Unidos depois de afirmar ter sido torturado em seu país natal por ter descendência tibetana.
Porém, investigações apontaram que não passava de uma grande mentira, e que seus pais eram membros do Partido Comunista Chinês. O Tibete conquistou sua liberdade de 1912 até 1950, quando teve o controle tomado pela China, em 1951.
Monstro: Nova temporada de série da Netflix gera polêmica
Ator revela o diferencial da série da Netflix sobre os irmãos Menendez
Turista morre em trágico acidente após ser atingida por estátua
Que horas estreiam os episódios de 'Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais'?
Veja a restauração das obras vandalizadas nos ataques de 8 de Janeiro
Templo encontrado submerso na Itália é analisado por arqueólogos