Oficiais teriam confundido seu celular com uma arma e atirado contra o rapaz de 32 anos saía de uma escola para pessoas com necessidades especiais
Wallacy Ferrari Publicado em 01/06/2020, às 07h00 - Atualizado às 07h22
Policiais israelenses executaram um homem palestino com autismo que caminhava desarmado em Jerusalém, no último sábado, 30. Identificado como Eyad Hallaq, o homem tinha 32 anos e foi alvejado por tiros a poucos metros de uma escola para pessoas com necessidades especiais, onde o mesmo recebia tratamento e trabalhava.
Segundo uma nota oficial da Polícia de Fronteira, dois policiais avistaram o rapaz com um objeto de formato suspeito, acreditando que se tratava de uma arma. Ao solicitar a averiguação do objeto, o homem teria entrado em pânico e tentado fugir. Desconhecendo a condição de Eyad, a dupla o perseguiu e efetuou os disparos.
Ao interceptar o objeto com o homem já caído, os policiais se certificaram que se tratava de um celular, pelo qual mantinha contato com os pais para orientações, e solicitaram uma ambulância para tentar reanimar o jovem, sem sucesso. O Departamento de Investigações Internas da Polícia investiga o episódio.
Os policiais envolvidos foram interrogados, com um dos envolvidos libertado sob condições restritivas e o outro em prisão domiciliar. Após protestos em redes sociais, o ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, lamentou o ocorrido no domingo, 31, em comunicado: “Pedimos desculpas pelo tiroteio e investigaremos o incidente”.
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