Bombeiros em buscas de desaparecidos na região do incidente - Divulgação / Corpo de Bombeiros/MG
Brasil

Polícia investiga interferência humana no desmoronamento em Capitólio

O trágico incidente vitimou 10 pessoas que visitavam o cânion no lago de Furnas, em Minas Gerais, no último sábado, 8

Wallacy Ferrari Publicado em 15/01/2022, às 08h00

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) está apurando se alguma ação humana foi capaz de favorecer a queda da rocha que atingiu lanchas nos cânion de Capitólio durante o último sábado, 8. O órgão aguarda um laudo produzido por geólogos para constatar o motivo do deslocamento do trecho, verificando se a presença massiva de veículos marinhos para turismo poderia ter contribuído para o evento.

Em entrevista coletiva na última sexta-feira, 14, o delegado que lidera a investigação, Marcos Pimenta afirmou que não descarta a possibilidade da causa ser apenas um fenômeno da natureza: "O foco agora não é procurar culpados, mas sim respostas. Estamos trabalhando ao lado da ciência. Além do nosso núcleo de peritos, estamos com diversos especialistas e geólogos".

Ele acrescentou que não tem pressa em acelerar o processo de análise na região, fazendo questão de disponibilizar recursos necessários para sanar todas as dúvidas sobre o caso. A previsão de conclusão do laudo é de 30 a 40 dias, como informou o portal de notícias UOL. Prefeitos das regiões ao redor, testemunhas, sobreviventes e prestadores de serviços na lagoa de Furnas estão sendo ouvidos pela Polícia Civil.

O que eu posso falar é que nós já fizemos contato com cientistas. Caso qualquer órgão seja o responsável e ficar comprovado causalidade entre ausência de fiscalização e o acidente, haverá responsabilização”, concluiu Marcos.
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