O novo estudo foi publicado no jornal Antiquity na última terça-feira, 21
Redação Publicado em 22/09/2021, às 12h01
Uma equipe de arqueólogos descobriu recentemente que uma pirâmide, construída há mais de 1.500 anos pelos maias, foi feita à base rochas que se originaram a partir da erupção de um vulcão.
Os cientistas acreditam que o objetivo da construção, localizada em San Andrés, El Salvador, era homenagear a atividade vulcânica. O estudo foi publicado no jornal Antiquity na última terça-feira, 21.
A erupção do vulcão Ilopango, tida como uma das mais intensas ocorridas nos últimos 10 mil anos, se deu em 539 d.C. O episódio, conhecido como "Tierra Blanca Joven", teve resultado extremamente catastrófico, tanto que foi capaz de provocar uma redução drástica nas temperaturas do hemisfério norte.
Segundo o estudo, a erupção foi tão marcante que teria feito com que os vulcões passassem a ser importantes para os maias culturalmente. O principal indício foi observado por meio de uma análise da pirâmide Campana, construída entre os anos de 545 e 570 d. C.
Conforme Akira Ichikawa, arqueólogo do Departamento de Antropologia da Universidade de Colorado Boulder (UCB), habitantes da região próxima ao vulcão teriam retornado ao local após a atividade cessar e realizado a construção do monumento. Para isso, utilizaram rochas que se formaram a partir da lava do Ilopango.
Para o profissional, isso indicaria que os vulcões desempenhavam uma importância espiritual no cotidiano das pessoas pertencentes àquela sociedade.
Confira o estudo completo por meio deste link.
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