Uma série de empresas cortou seus vínculos com o território russo, porém a gigante farmacêutica não é uma delas
Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 15/03/2022, às 10h04
Em meio às crescentes sanções econômicas impostas à Rússia por conta da guerra que o país iniciou com a Ucrânia, a Pfizer, gigante farmacêutica que foi responsável por desenvolver uma das mais disseminadas vacinas contra o coronavírus, divulgou um comunicado em que explicitou seu posicionamento em relação à situação.
Na mensagem, que foi publicada pelo site oficial da empresa na última segunda-feira, 14, a Pfizer confirma que é contrária ao conflito, porém que não irá parar de enviar seus produtos ao território russo.
"Acabar com a entrega de medicamentos, incluindo os de câncer ou terapias cardiovasculares, causaria sofrimento significativo aos pacientes e potencial perda de vida, principalmente entre crianças e idosos", explica o comunicado.
Ao mesmo tempo, a empresa informou que tomará atitudes para ajudar a Ucrânia financeiramente, de forma que simultaneamente dará seu apoio à nação ucraniana e não prejudicará os membros da população russa que dependem de seus remédios.
"Estamos anunciando que, com efeito imediato, a Pfizer doará todos os lucros de nossa subsidiária russa para causas que forneçam apoio humanitário direto ao povo da Ucrânia", afirmou o texto.
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