De acordo com pesquisadores estadunidenses, ideologias intolerantes foram passadas de geração em geração na Europa
Isabela Barreiros Publicado em 29/01/2020, às 15h14
Psicólogos e especialistas da Universidade Rice, nos EUA, realizaram um estudo que consistiu na análise de arquivos, pesquisas e eleições de países Europeus. A conclusão que o grupo chegou é que, próximo a campos de concentração da Segunda Guerra, os moradores têm tendência a tornarem-se mais intolerantes e xenófobos.
Eles afirmam que isso acontece devido a o que chamaram de "dissonância cognitiva", um estresse psicológico causado pela presença de valores contraditórios em uma sociedade quando suas crenças são desafiadas por acontecimentos contrários a elas.
Por exemplo, na Alemanha, acreditava-se em uma democracia onde todos seriam respeitados, mas isso não acontecia dentro dos campos. Por isso, a pesquisa indica que, para minimizar esse sofrimento mental, as pessoas que viviam próximas a esses locais desenvolveram intolerâncias.
Assim, os pesquisadores ainda acreditam que tais ideologias racistas podem ter sido passadas de geração em geração, chegando até os dias de hoje.
"Embora as causas do Holocausto tenham atraído ampla atenção acadêmica, suas consequências sociopolíticas a longo prazo são menos compreendidas. Nossas evidências comprovam que, quando se trata de atitudes políticas, essas consequências são reais e mensuráveis até hoje”, alegou o cientista político e integrante do grupo de pesquisa, Jonathan Homola.
Trump promete visitar Springfield após espalhar falsa teoria sobre imigrantes
Descubra quem é a garotinha revoltada do "Xou da Xuxa"
Quando o Maníaco do Parque vai deixar a prisão?
Volta Priscila: Vitor Belfort diz que desaparecimento da irmã é um "enterro diário"
Restauração de templo egípcio revela inscrições antigas e cores originais
Composição desconhecida de Mozart é descoberta em biblioteca na Alemanha