Atentado do 11 de setembro é um dos momentos mais terríveis da história ocidental - Getty Images
Estados Unidos

Pessoas envolvidas nos resgates do 11 de setembro têm maiores chances de desenvolver leucemia, aponta estudo

Os destroços dos prédios afetam até hoje mais de 50 mil pessoas que trabalharam no resgate das vítimas do atentado terrorista

Caio Tortamano Publicado em 15/01/2020, às 13h48

Uma descoberta publicada na revista científica JNCI Cancer Spectrum aponta o aumento de casos de leucemia — e outros tipos de câncer — em pessoas que trabalharam no resgate e investigação durante o atentado ao World Trade Center.

A limpeza dos destroços durou do fatídico dia 11 de setembro de 2001 até metade do ano seguinte, e envolveu cerca de 50 mil pessoas. Elas se dividiram entre recuperar o local e procurar por mais sobreviventes em meio aos destroços. O grande problema dessa situação foi que, nesse período, as pessoas ficaram expostas a diversos materiais prejudiciais à saúde.

Encontrada em abundância nos destroços, o benzeno é uma substância cancerígena que foi tida como um dos maiores causadores das doenças. Outros tipos de câncer como o de tireoide e de próstata já eram considerados mais presentes entre essas pessoas.

Entre 2002 e 2013, 30 mil voluntários participaram da pesquisa, que revelou um aumento de incidência de vários tipos de câncer quando comparados com outros períodos curtos. Além disso, nem tempo ou mesmo a intensidade da exposição aos destroços das Torres Gêmeas foi fator determinante para o risco de desenvolver a doença.

Câncer World Trade Center 11 de setembro resgate terrorismo

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