Laser, raio-X e infravermelhos se tornaram importantes ferramentas para a arqueologia do Egito, revelando informações inovadoras
André Nogueira Publicado em 13/11/2019, às 08h00
Usando tecnologias modernas, pesquisadores estão investigando o cotidiano no Egito Antigo, realizando varreduras em lasers e infravermelhos nos ossos. Amostras de mais de 2.000 anos passaram por testes com uma Fonte de Luz Avançada do Berkeley Lab, na Califórnia.
“Os ossos estão agindo como um arquivo”, relata Mohamed Kasem, da Universidade do Cairo. A partir de fatias finas de fêmures conservados, os pesquisadores são capazes de denunciar a dieta, as condições de saúde e diversas outras informações sobre os corpos.
Em conjunto com uma análise química, os testes em laser são reveladores: “Encontramos chumbo, alumínio e outros elementos que nos dão uma indicação do meio ambiente e da toxicidade da época. Essa informação é armazenada nos ossos”, explica Kasem.
Além das ossadas, amostras da terra ao redor dos sítios com os restos mortais foram retiradas, por possuírem igual valor documental: “muitos fatores afetam a preservação. Uma delas é quanto tempo o osso está enterrado no solo e também o estado do osso e os diferentes tipos de solo”.
Trump promete visitar Springfield após espalhar falsa teoria sobre imigrantes
Descubra quem é a garotinha revoltada do "Xou da Xuxa"
Quando o Maníaco do Parque vai deixar a prisão?
Volta Priscila: Vitor Belfort diz que desaparecimento da irmã é um "enterro diário"
Restauração de templo egípcio revela inscrições antigas e cores originais
Composição desconhecida de Mozart é descoberta em biblioteca na Alemanha