O corpo mumificado era de um menino que morreu no primeiro milênio d.C e e impressionante detalhes foram revelados no modelo desenvolvido
Isabela Barreiros Publicado em 21/09/2020, às 17h50
Pesquisadores do Instituto de Patologia da Clínica Acadêmica de Munique-Bogenhausen, na Alemanha realizaram um estudo de comparação entre um retrato que representava a múmia de um menino egípcio e uma reconstrução facial 3D desenvolvida por eles mesmos. Os resultados da pesquisa foram impressionantes.
O minúsculo corpo mumificado do menino foi encontrado por egiptólogos durante a década de 1880 próximo à pirâmide de Hawara, a sudoeste do Cairo, no Egito. Acredita-se que o jovem tenha morrido em algum momento entre 50 a.C. a 100 d.C. provavelmente de pneumonia.
Além da tradição do embalsamamento, os egípcios, durante o período greco-romano, passaram a colocar retratos que representassem a pessoa mumificada em seu sarcófagos. A partir disso, os cientistas decidiram recriar o rosto do garoto egípcio tanto por padrões de crianças modernas quanto de medidas tiradas de seu crânio e dentes.
Para o pesquisador-chefe do estudo, Andreas Nerlich, "o retrato mostra traços um pouco 'mais antigos', que podem ter sido resultados de uma convenção artística da época". O artista representou o falecido como se ele tivesse mais de 3 ou 4 anos, a idade com que ele provavelmente morreu.
Os especialistas analisaram que a múmia tinha "cabelos cacheados entrelaçados em dois fios de cabelo que vão da crista às orelhas, olhos grandes de cor castanha, nariz comprido e fino e uma boca pequena com lábios carnudos”. Eles perceberam também que “um colar com um pequeno medalhão está pendurado no pescoço."
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