Solucionando um mistério secular, israelitas descobriram — através de método inédito — a temperatura corporal dos seres
Caio Tortamano Publicado em 19/02/2020, às 08h00
Sendo comumente classificados evolutivamente entre répteis (sangue frio) e as aves (sangue quente), os estudiosos da Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel, aparentemente chegaram a uma conclusão quanto à temperatura corporal dos dinossauros.
Com temperaturas entre 35 a 40 graus Celsius, a descoberta revelou que os seres tinham sangue quente. A resposta só foi adquirida através de um método chamado de geoquímica de isótopos agrupados, que basicamente calcula a temperatura em que os minerais dos ovos foram formados — dentro do corpo de suas mães.
Outra questão respondida pelos pesquisadores foi se os dinossauros geravam o próprio calor em seus corpos (endotérmicos) ou dependiam do ambiente para se aquecer (exotérmicos).
Analisando espécies exotérmicas de regiões mais distantes da linha do Equador (e, portanto, mais frias naturalmente) a temperatura registrada foi de 26º Celsius, enquanto a dos dinossauros permanecia entre os 35 e 40 observados anteriormente.
Portanto, os seres eram, de fato, produtores do próprio calor, assim como os humanos. Hagit Affek, líder da pesquisa, afirmou: “Essa transformação se apresentou muito cedo na evolução dos dinossauros. Tanto seres mais próximos aos lagartos, como os mais próximos dos pássaros apresentaram autorregulação de temperatura corporal”.
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