Registro da câmera de segurança do pitbull atacando menino de 9 anos - Divulgação/Twitter/O Globo
Brasil

Após ter perna dilacerada por cão, menino 'não derramou uma lágrima', diz mãe

Família ficou desesperada após 3 transferências de hospitais no Rio de Janeiro

Redação Publicado em 30/06/2022, às 07h49

Um menino de 9 anos, chamado Nicolas Paz Vieira Souza do Nascimento, achou forças para poder tranquilizar sua mãe mesmo após ter sido atacado por um pitbull e ter a sua perna dilacerada, em um caso ocorrido na noite de segunda-feira, 27, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

Segundo a apuração feita pelo portal O Globo, a manicure e mãe da vítima, Roberta Paz de Souza, afirmou que o filho não chorou enquanto ela se encontrava em “situação de desespero total”.

“Quando eu vi o meu filho daquele jeito, fiquei desesperada e até um pouco em choque. Peguei ele no colo e só ficava repetindo como a perna dele estava feia", afirmou. 

Ela continuou: "Foi ele que me acalmou, me pedia para ficar tranquila e dizia que estava bem. Não vi meu filho derramar nenhuma lágrima. Ele só foi chorar bem depois, quando viu o pai no hospital, admitindo que estava com medo de perder a perna. Meu filho foi muito forte”. 

As câmeras de segurança em frente a casa de Souza mostram que ele estava brincando de pipa com o irmão mais velho, Guilherme Souza do Nascimento, de 14 anos, quando o animal se aproximou dos dois. Eles rapidamente tentaram se afastar, mas o cão não deixou de cercá-los e, por isso, Guilherme pegou o caçula no colo para agilizar a saída.

No momento crucial para o êxito do irmão mais velho, o pitbull mordeu a perna do mais novo, segurando a criança até a chegada de alguns vizinhos, que juntos, conseguiram afastá-lo e parar o ataque.

Consequências do ataque

Quando o animal sumiu de vista, um vizinho conhecido da família levou o garoto ferido para um pronto-socorro em Vilar dos Teles, onde recebeu o primeiro atendimento.

Em seguida, foi transferido para mais dois hospitais, até chegar na manhã de terça-feira, 28, ao Souza Aguiar, no Centro do Rio, onde a família ficou sabendo da necessidade de um procedimento médico.

No hospital, Nicolas teve que passar por uma cirurgia de reconstrução do músculo da panturrilha e segue internado desde então. A família alega que todos se sentiram aliviados quando souberam que a mordida não causou danos nos nervos e nem na parte vascular da perna e a expectativa é que ele não tenha sequelas.

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