Francisco contou que deseja encontro com presidente e ainda criticou um líder religioso
Alan de Oliveira | @baco.deoli Publicado em 03/05/2022, às 10h45
O papa Francisco afirmou, nesta terça-feira, 3, que pediu uma reunião com o presidente Vladimir Putin em Moscou, para tentar apaziguar as tensões e repressões militares da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Porém, disse que agora não recebeu nenhum retorno de seu pedido.
“Não pode se tornar o coroinha de Putin”, disse o papa sobre o patriarca Kirill, da Igreja Ortodoxa russa, que declarou publicamente total apoio à guerra e à soberania do país.
O líder religioso já realizou uma visita sem quaisquer precedentes à embaixada russa quando Putin autorizou os primeiros ataques em Kiev.
Agora, reiterou sua lamentação com o cenário de caos que todos vivem com tantos conflitos armados. Também lembrou que após três semanas do início da guerra, mandou o principal diplomata do Vaticano enviar uma mensagem para o presidente russo.
Na mensagem, dizia estar totalmente disposto em ir para Moscou, segundo apuração do portal "G1"
"Certamente, era necessário que o líder do Kremlin permitisse uma abertura. Ainda não recebemos uma resposta e continuamos insistindo", disse Francisco. "Temo que Putin não possa e não queira ter esta reunião neste momento. Mas como você pode não parar com tanta brutalidade?", finalizou indagando.
Essa foi a primeira vez desde o início dos conflitos que o pontífice e chefe de Estado fala especificamente o nome de Vladimir Putin e da Rússia. Situação que evitou por pensar que estaria ajudando na "propaganda de guerra”, segundo ele mesmo.
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