Leniel Borel em vídeo - Divulgação/G1
Brasil

Pai de Henry Borel critica pedido de habeas corpus de Jairinho: ‘Meu filhinho foi brutalmente assassinado’

Recentemente, a defesa do ex-vereador entrou com o pedido de liberdade que segue em análise no Tribunal de Justiça

Redação Publicado em 30/08/2021, às 09h40

Em vídeo enviado ao portal de notícias G1, no último domingo, 29, Leniel Borel — pai do menino Henry Borel, morto em março deste ano, aos quatro anos de idade — criticou o pedido da defesa de Jairinho por um habeas corpus.

Sabe-se que o ex-parlamentar está preso por acusação de tortura e morte do menino. Recentemente, seus advogados entraram com o pedido no Tribunal de Justiça, até o momento, o requerimento segue sendo analisado.

Jairinho é ex-namorado da mãe do menino Henry, Monique Medeiros, que também está presa pelo caso. Na gravação enviada, Leniel informa que foi surpreendido com a notícia do pedido de liberdade do ex-vereador.

O pai da vítima é assistente da acusação no caso da morte de seu filho e afirma que não há justificativa para tal ato:

"Não há nenhum fato ou motivo novo que fundamente a liberdade daqueles dois. Meu filhinho foi brutalmente assassinado há cinco meses e eles continuam ocultando friamente o que houve naquela noite", pontuou. 

Relembre o caso

No domingo de 7 de março de 2021,o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

O inquérito, no entanto, ainda não foi concluído e, dessa forma, nenhum suspeito foi acusado formalmente, mesmo que a polícia acredite que trate-se de um assassinato. Da mesma forma, falta esclarecer o que realmente aconteceu com Henry naquele dia.

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