Cena do filme 'Oppenheimer' (2023) - Reprodução/Universal Pictures
Oppenheimer

Oppenheimer: Cillian Murphy achou cenas de sexo as 'partes mais estranhas'

A arte da atuação exige sacrifícios e exposição de atores a situações estranhas; confira!

Éric Moreira, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 27/07/2023, às 09h04 - Atualizado às 09h11

Há uma semana, teve sua estreia nos cinemas brasileiros o longa-metragem 'Oppenheimer' (2023), de Christopher Nolan. Com a presença de atores renomados no elenco, como Cillian Murphy, Robert Downey Jr. e Florence Pugh, o filme acompanha parte da história do físico norte-americano J. Robert Oppenheimer, que viria a ser conhecido por toda a história como "o pai da bomba atômica".

Um fato muito importante sobre a indústria do cinema e do entretenimento é que os envolvidos, como os diversos atores que um filme pode ter, devem muitas vezes se dedicar grandemente aos seus papéis, de maneira que a desinibição pode ser uma vantagem para quando, por exemplo, seja necessário gravar uma cena com nudez.

No entanto, apesar do grande talento mostrado nas telonas, Cillian Murphy — que deu vida ao protagonista do filme — revelou em entrevista recente à GQ Britânica que se sentiu desconfortável durante as gravações das cenas de sexo em 'Oppenheimer', onde contracena com Florence Pugh.

Ninguém gosta de fazer [as cenas de sexo]. Elas são a parte mais estranha possível do nosso trabalho. Mas, às vezes, você tem que continuar. É uma das partes mais emocionantes e cruciais do filme. Acho que foram vitais", alegou Murphy.

Apesar do constrangimento, o ator ainda elogia a companheira de filmagem, de acordo com o portal Splash, do UOL: "Florence é simplesmente incrível. Ela tem essa presença na tela que é impressionante. O impacto que ela tem para o tamanho do papel é bastante devastador."

Cena em 'Oppenheimer' com os personagens Jean Tatlock, interpretada por Florence Pugh, e J. Robert Oppenheimer, por Cillian Murphy, respectivamente / Crédito: Reprodução/Universal Pictures

 

Polêmicas na Índia

Um dos momentos mais célebres do filme, e sempre associado a um famoso vídeo gravado com o verdadeiro J. Robert Oppenheimer, é quando ele recita um trecho do Bagavadeguitá — um texto religioso hindu —, "agora eu me tornei a Morte, a destruidora de mundos", após o teste de sua primeira bomba atômica, que apresentou sucesso.

E foi justamente com relação à religião hindu que o filme de Nolan teve alguns atritos com a Índia. Isso porque, no mesmo trecho em que os personagens de Murphy e Pugh trocam carícias, o protagonista lê o Bagavadeguitá, o que foi, de acordo com Uday Mahurkar, da Fundação Save Culture Save India (SCSI), um "ataque direto às crenças religiosas de um bilhão de hindus tolerantes e quase parece ser parte de uma conspiração maior das forças anti-hindus."

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