De acordo com a mídia local, o ex-jornalista foi enforcado após ser acusado de colaborar com o serviço de inteligência da França
Redação Publicado em 14/12/2020, às 11h14
De acordo com informações da BBC, a televisão estatal do Irã informou que o opositor Ruhollah Zam foi executado no país, no último sábado, 12.
Segundo a mídia local, o homem foi enforcado após a Suprema Corte do Irã optar pela pena de morte.
Segundo revelado na publicação, o ex-jornalista foi acusado de ser "dirigido pelo serviço de inteligência francês" além de supostamente ter “apoiado serviços secretos dos Estados Unidos e Israel”, por isso, foi acusado de “fomentar distúrbios”.
Sabe-se que Ruhollah passou um período exilado na França antes de ser capturado pelo Irã em 2019.
O homem presidia um site antigovernamental acusado de ter ajudado a organização de protestos no Irã entre 2018 e 2017. O opositor usava o aplicativo Telegram para a organização de manifestações contra a carestia.
Zam foi acusado de um dos crimes considerados mais graves no país, mas, para a Anistia Internacional — organização que defende os direitos humanos—, o ex-jornalista foi vítima do sistema iraniano. Segundo a instituição, o homem passou por um “julgamento injusto que se baseou em confissões forçadas".
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