A organização se pronunciou após Bolsonaro declarar que visa o fim da obrigatoriedade da peça, para quem já foi infectado ou vacinado
Redação Publicado em 12/06/2021, às 10h54
De acordo com informações publicadas na última sexta-feira, 11, pelo portal Rolling Stone, a Organização Mundial da Saúde (OMS) se pronunciou sobre uma fala polêmica do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, sobre o uso de máscara em meio à pandemia de Covid.
Na última quinta-feira, 10, o político afirmou que pediu um ‘parecer’ para o Ministério da Saúde, visando o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras para pessoas que já foram infectadas pela Covid-19 e para os imunizados. A fala do presidente vai na contramão do que é pedido pelos profissionais da saúde, em meio ao aumento de casos e mortes causadas pelo vírus no Brasil.
Durante coletiva de imprensa realizada ontem, 11, Margaret Harris, médica e porta-voz da OMS, reiterou que apesar de a agência não poder interferir na determinação do uso da peça, a recomendação continua a mesma.
A instituição reitera que a máscara deve ser usada por todos sem distinção, ou seja, imunizados, pessoas já infectadas, infectados, pessoas sem o vírus e etc.
“O que queremos é reduzir a transmissão da doença e não sabemos se as vacinas podem evitar transmissão. Usar a máscara, portanto, é para prevenir a transmissão”, reforçou Harris.
De acordo com as últimas informações divulgadas pelos órgãos de saúde, atualmente, o Brasil registra 17,3 milhões de pessoas infectadas, e as mortes em decorrência da doença já chegam em 484 mil no país.
Em 1º de dezembro de 2019, o primeiro paciente apresentava sintomas do novo coronavírus em Wuhan, epicentro da doença na China, apontou um estudo publicado na revista científica The Lancet em fevereiro deste ano.
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