Estudo desvenda a composição química do asteroide que atingiu a Terra, oferecendo insights cruciais para a defesa planetária
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 16/08/2024, às 18h16
Há 66 milhões de anos, uma catástrofe mudou para a trajetória da vida na Terra. Um asteroide colidiu com o que hoje é a Península de Yucatán, no México, causando a extinção de cerca de 75% das espécies, incluindo os dinossauros.
Embora o impacto tenha deixado poucas evidências físicas do asteroide, um novo estudo publicado na revista Science oferece novas pistas sobre sua composição química, sugerindo que ele era uma rara bola de lama cósmica, rica em argila e originada nos primórdios do sistema solar.
O estudo, conduzido por uma equipe de pesquisadores liderada pelo Dr. Steven Goderis da Vrije Universiteit Brussel, revela que o asteroide responsável pelo evento de extinção em massa era um condrito carbonáceo. Este tipo de asteroide, conhecido por conter água, argila e compostos orgânicos, é raro entre os meteoritos que atingem a Terra, representando apenas 5% das quedas registradas.
Segundo a CNN, os cientistas chegaram a essa conclusão ao analisar amostras de rochas de 66 milhões de anos encontradas em vários locais da Europa. Eles identificaram a presença do metal rutênio, cuja assinatura química corresponde a de meteoritos condríticos carbonáceos.
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