Um novo estudo realizado pela Universidade de Miami utilizou uma tecnologia inovadora para compreender umas das culturas mais ricas da América
Alana Sousa Publicado em 26/02/2020, às 12h17
Um novo estudo, promovido por pesquisadores do Instituto Carnegie de Washington, liderado pela antropóloga Traci Ardren, da Universidade de Miami, apresenta novas descobertas sobre a civilização maia, através de uma profunda análise de uma estrada de mais de mil anos.
Os estudiosos afirmam que a estrada conectou dois importantes locais do Império: a cidade de Cobá, principal centro de poder, e Yaxuná, o menor assentamento urbano, mas que possuía uma ampla riqueza.
O caminho foi construído pela rainha de Cobá, Lady K'awiil Ajaw, entre os anos 600 e 700. Além de rainha governante, ela era conhecida por ser uma guerreira feroz, tendo expandido seu território através de estratégias militares. Os pesquisadores acreditam que a estrada foi o caminho mais longo da História do Império Maia. “Teria sido um farol através do denso verde dos campos de milho e árvores frutíferas”, afirmou Arden.
A pesquisa considera que a principal função do atalho era para facilitar que a rainha pudesse controlar o assentamento vizinho, através de um trajeto de cerca de 8 metros de largura.
O estudo foi baseado na recriação digital da área, possibilitada por uma nova tecnologia laser, chamada LIDAR. O método inovador permitiu que além da estrada, fossem também detectadas outras oito mil estruturas em meio à floresta.
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