Eleito recentemente pelo Partido Republicano, o político ultradireitista ainda não tomou posse do cargo
Redação Publicado em 24/11/2021, às 12h02
O deputado chileno Johannes Kaiser, eleito recentemente pelo Partido Republicano, se envolveu em uma enorme polêmica ao questionar, na última terça-feira, 23, o direito das mulheres ao voto.
A fala do político ultradireitista se deu durante uma conversa virtual e acabou sendo compartilhada por meio das redes sociais e recebendo inúmeras críticas.
"As mulheres deixam de ir ao parque porque têm medo de imigrantes que podem estuprá-las, mas continuam votando nos mesmos partidos que trazem essas pessoas. Questionamos realmente se o direito ao voto (para as mulheres) foi uma boa ideia", declarou o deputado.
Para a ministra das Mulheres, Monica Zalaquett, "é inaceitável que o direito de voto das mulheres esteja sendo questionado. Viemos para a vida pública para ficar e vamos continuar trabalhando para que mais mulheres ocupem espaços de responsabilidade política".
A deputada comunista Karol Cariola também teceu críticas ao político e simpatizantes de suas ideias.
"Eles não compreendem que temos uma palavra a dizer, que podemos usar anticoncepcionais, que temos o direito de decidir sobre os nossos corpos e que temos o direito de votar", escreveu ela no Twitter. "A coisa mais importante que devemos ter é a liberdade de voto e que as pessoas possam participar democraticamente. Ele terá de dar uma explicação", afirmou.
Em sua defesa, porém, o deputado declarou à imprensa que há sarcasmo em suas declarações. Eleito no último domingo, com quase 12% dos votos, Kaiser deverá tomar posse no mês de março de 2022.
Descubra quem é a garotinha revoltada do "Xou da Xuxa"
Quando o Maníaco do Parque vai deixar a prisão?
Volta Priscila: Vitor Belfort diz que desaparecimento da irmã é um "enterro diário"
Restauração de templo egípcio revela inscrições antigas e cores originais
Composição desconhecida de Mozart é descoberta em biblioteca na Alemanha
Suécia: Para evitar brincadeiras, crianças entrarão um ano mais cedo na escola