Les Landry não acha que vale a pena continuar vivendo em suas condições econômicas precárias
Redação Publicado em 13/12/2022, às 15h37
Aos 65 anos, Les Landry é um aposentado que, recentemente, solicitou aprovação do governo do Canadá, país onde mora, para a realização de uma eutanásia. Sua razão para o procedimento, todavia, que oferece uma morte indolor para indivíduos que lidam com doenças terminais, não tem a ver com seu estado de saúde, e sim com o financeiro.
O idoso alega que não deseja a morte, mas, devido à sua situação de pobreza atual, prefere não viver mais. Ele se locomove com a ajuda de uma cadeira de rodas, tendo precisado deixar seu emprego de motorista após sofrer três derrames.
Previamente à sua chegada na terceira idade, Landry recebia auxílios governamentais devido à sua condição de invalidez. Após fazer 65 anos, porém, ele acabou perdendo esses benefícios, e agora está sob risco de perder a casa onde vive devido à sua falta de recursos econômicos.
O que perdi foram os benefícios por invalidez — subsídio para cães de serviço, subsídio para dieta especial, subsídio para transporte. Não sou mais uma pessoa com deficiência. Sou um cidadão idoso em situação de pobreza", explicou em uma entrevista ao Global News.
O canadense está no processo de se habilitar para a morte assistida, já tendo obtido a assinatura de um dos dois médicos que precisam aprovar sua eutanásia a fim de que ela seja realizada.
Não sou contra a eutanásia. O que sou contra é a expansão do procedimento sem a melhoria dos benefícios ou da qualidade de vida. Como você atinge um segmento da sociedade que tem a morte como única opção para sair de sua situação?", apontou ele, ainda de acordo com o veículo.
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