Em entrevista exclusiva à Rolling Stone Brasil, o artista conta mais detalhes sobre seu novo álbum lançado nesta quinta-feira, 28
Fabio Previdelli | @fabioprevidelli_ Publicado em 28/10/2021, às 12h00 - Atualizado às 14h12
Símbolo de insubmissão artística e comportamental, e um dos maiores ícones da música brasileira, o multifacetado Ney Matogrosso lança nesta quinta-feira, 28, seu mais novo álbum: ‘Nu com a minha música’.
O projeto, que conta com 12 canções, serviu como uma válvula de escape que o artista encontrou para sair do clima tenso que a pandemia e suas péssimas notícias geravam diariamente.
Representando um mecanismo de libertação, o novo trabalho reúne um repertório que Ney já conhecia na voz de outros intérpretes — e que ele sempre teve vontade de trazer um dia para seu universo —, como Caetano Veloso (que escreveu a canção que dá nome ao álbum), Fagner, Lenine e Herbert Vianna.
Este último, inclusive, revela Matogrosso em entrevista exclusiva à Rolling Stone, é responsável por escrever uma letra que causou certa ‘inveja’ em Cazuza. A música em questão é ‘Quase um segundo’, lançada em 1988.
Essa música, desde que eu ouvi pela primeira vez, eu gostei muito. Eu gostei muito, mas me afastei, me esqueci”, diz Ney.
“Aí, quando o Cazuza me disse: 'Ney, essa é a única música que eu tenho inveja de não ter composto'... Ai eu disse: 'Ah, então eu vou botar você aqui, Cazuzinha'. Tá aqui”, brinca o cantor.
A paixão de Cazuza pela música era tamanha que o artista chegou a gravá-la em seu último LP, o ‘Burguesia’, de 1989. “[É uma música] linda e verdadeira”, completa Matogrosso.
Veja abaixo a entrevista exclusiva de Ney Matogrosso com a Rolling Stone.
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