Navio que afundou no ano de 1893 no Lago Michigan enquanto tentava chegar a Chicago foi encontrado por caçadores de naufrágios
Giovanna Gomes Publicado em 29/07/2024, às 08h25
Em 30 de setembro de 1893, o escuna Margaret A. Muir, carregado de sal, deixou o estreito de Mackinac rumo a Chicago. Porém, no Lago Michigan, enfrentou ventos de mais de 80 km/h e, após duas horas de luta contra a tempestade, começou a se desintegrar.
O capitão David Clow e sua tripulação de seis homens conseguiram escapar em um bote salva-vidas, mas o cachorro do capitão, infelizmente, acabou não resistindo. Em luto, Clow, que teria sobrevivido a ao menos três outros naufrágios, prometeu nunca mais navegar.
Em 12 de maio deste ano, mais de 130 anos após o ocorrido, cientistas da Wisconsin Underwater Archeology Association encontraram os restos do Muir perto do Porto de Algoma, Wisconsin, usando tecnologia de sonar.
"Se você sair qualquer manhã em Algoma, haverá 30, 40, 50 desses barcos passando de um lado para o outro do porto. Eles passam sobre os ossos desses naufrágios e nem sabem" declarou o presidente da Wisconsin Underwater Archeology Association, Brendon Baillod, de acordo com o portal O Globo.
Antes de buscar o naufrágio do Muir, Baillod mapeou uma área de cinco milhas quadradas, baseando-se em mapas antigos e relatos de jornais. Em seguida, Baillod, Robert Jaeck e Kevin Cullen, da W.U.A.A., saíram em busca do navio em um dia claro de maio. Durante a maior parte do dia, a tecnologia de sonar não detectou nada, mas, ao final, “um grande objeto apareceu na tela”, disse Baillod. Eles logo souberam que se tratava do Muir.
A escuna de 130 pés com três mastros foi construída em 1872 para o capitão David Muir e nomeada em homenagem à sua filha. Durante 21 anos, a embarcação transportou carga pelos Grandes Lagos.
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