Devastado por um incêndio em 2018, Museu Nacional segue em reformas desde então após perder parte considerável de seu acervo
Fabio Previdelli Publicado em 25/03/2023, às 09h19
Em setembro de 2018, um devastador incêndio destruiu parte considerável do acervo e edifício do Museu Nacional. A expectativa, porém, é que o local reabra suas portas no primeiro semestre de 2026.
A informação foi anunciada na última quinta-feira, 23, por Camilo Santana, ministro da Educação, que esteve junto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em vistoria às obras de reconstrução. As ministras Margareth Menezes (da Cultura) e Esther Dweck (da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) também acompanharam a visita.
O investimento total é de cerca de R$ 445 milhões. Falta captar ainda R$ 180 milhões para a conclusão. Parte já está captada, portanto, essa vai ser a nossa missão agora", afirmou o ministro.
"Nós já estamos conversando com as instituições para que possamos complementar os recursos que ainda faltam para a obra ser concluída. O presidente colocou isso: garantir os recursos necessários que faltam e vamos antecipar o calendário. Esse é o nosso objetivo", completou.
Segundo recorda o Nossa, do UOL, o Museu Nacional foi criado por Dom João VI em 1818, sendo localizado no Campo de Santana, região central do Rio. Em 1892, o acervo foi transferido para o prédio na Quinta da Boa Vista, residência oficial da Família Real Portuguesa e da Família Imperial Brasileira até 1889.
O prédio foi tombado, em 1938, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Possuindo o maior acervo de história de ciência natural da América Latina, o Museu Nacional foi cometido por um devastador incêndio em 2018, que destruiu 85% dos 20 milhões de itens de seu acervo.
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