Segundo promotor, homem foragido é "suspeito óbvio" do crime
Redação Publicado em 11/05/2022, às 10h17
O Ministério Público do Rio de Janeiro trabalha com a hipótese de que o contraventor Rogério de Andrade seja o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, executada em março de 2018, conforme apontou o promotor Diogo Erthal, na última terça-feira, 10.
Durante entrevista coletiva, Erthal considerou o homem um “suspeito óbvio” do crime, uma vez que o mesmo mantinha um forte vínculo de confiança com o acusado de matar a política, Ronnie Lessa.
Segundo informações do portal CNN, os promotores acreditam que Lessa atuava como uma espécie de segurança de Andrade e que ele teria sido chamado para comandar a expansão dos negócios da organização criminosa no Rio de Janeiro um mês após a morte de Marielle.
“A organização tinha o Lessa como elemento de grande confiança num momento muito próximo à morte de Marielle Franco”, declarou o promotor. “O que chama atenção é a proximidade entre os fatos e um vínculo de confiança muito forte estabelecido entre eles no momento concomitante ao assassinato”, finalizou.
Um mês após a morte da vereadora, Rogério de Andrade, que está foragido, procurou Ronnie Lessa com a proposta de abrir um bingo clandestino na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Em julho, o novo estabelecimento foi inaugurado, porém acabou sendo alvo de uma operação da Polícia Militar, que apreendeu 80 máquinas caça-níqueis.
Conforme apontou o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), a partir de então, Lessa passou a articular uma liberação para que o local voltasse a funcionar.
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