Imagem atual do Museu de Artes de São Paulo (MASP) - Reprodução/Vídeo/Globo/SP2
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Masp: Início de restauração é marcado por pilares cinzas e vão-livre fechado

Desde a sua inauguração em 1968, esta é a primeira vez que o Museu de Artes de São Paulo (MASP) passará por uma restauração em sua estrutura

Redação Publicado em 22/04/2024, às 19h34 - Atualizado às 20h20

Nesta segunda-feira, 22, vão-livre do Museu de Artes de São Paulo (MASP) foi interditado para dar início a restauração do icônico edifício. A tradicional cor vermelha do museu também foi retirada de dois pilares de sustentação. 

Conforme repercutido pelo G1, a obra de restauração do Masp inclui: lavagem, identificação de danos, tratamento do concreto, pintura e impermeabilização do local. Durante estes processos, o Museu de Artes de São Paulo continuará aberto para visitação.

Esta é a primeira vez desde a sua inauguração em 1968 que o Masp passa por restauração. Como parte desse trabalho, a tradicional feira de antiguidades, que normalmente ocorre no vão do museu, será temporariamente deslocada. Até o momento, a Prefeitura de São Paulo não determinou o novo local para as barracas.

Além das intervenções no vão, o projeto de preservação do edifício inclui a restauração e repintura dos pilares e vigas externas do museu. A estimativa inicial é que a obra dure mais de seis meses, segundo a Prefeitura de São Paulo.

A gente vai ter um prédio lindo, com a aparência renovada, sempre respeitando a arquitetura original. A referência é o que foi concebido em 68, mas as marcas do tempo continuam. Ela é uma jovem senhora com algumas ruguinhas", disse Miriam Elwing, gerente de Projetos e Arquitetura do MASP, em entrevista à Globo.

“Barriguinha”

Após receber questionamentos de um leitor que observou uma curvatura no vão livre do Masp, como se fosse uma “barriguinha”, o G1 investigou detalhes sobre o projeto deste ícone da arquitetura brasileira.

Em setembro de 2023, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em resposta aos questionamentos, realizou uma vistoria no edifício e confirmou a existência de uma deformação de 70 centímetros, mas ressaltou que tal deformação não representa nenhum risco para a estrutura do museu.

Essa curvatura é uma característica presente desde a construção do prédio, monitorada regularmente, e é responsável pela percepção de uma “barriguinha” na laje do vão, que não sofrerá modificações durante a restauração. 

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